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Mostrando postagens de julho, 2017

"O descobrimento de Schopenhauer", por Philipp Mainländer

Tradução originalmente realizada em espanhol por Carlos Javier Gonzáles, de um fragmento de escrito autobiográfico de Philipp Mainländer (Aus Meinem Leben) em que ele explica como se topou, em fevereiro de 1860 (Nápoles), com a obra capital de Schopenhauer Em fevereiro de 1860 aconteceu o maior e mais importante evento da minha vida. Entrei em uma livraria e comecei a folhear alguns livros recentemente chegados de Leipzig. Tomei O Mundo como vontade e representação de Schopenhauer. Mas quem era Schopenhauer? Nunca tinha ouvido aquele nome. Examinei o volume, li sobre a negação da vontade de viver; no texto encontrei numerosas citações que me eram conhecidas. Fiquei encantado.  Eu esqueci tudo à minha volta e mergulhei na leitura. Finalmente, eu disse: “Quanto é o livro”. “Seis ducados”. “Aqui está o dinheiro!”. Agarrei meu tesouro e me precipitei como um louco daquele lugar até minha casa, onde com uma febril impaciência eu corei [as páginas d]o primeiro volume e comecei a ler desd